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Metodologias de Avaliação de Riscos: saiba quais são as técnicas utilizadas

Profissionais da segurança do trabalho reunidos em frente ao computador em armazém para analisar metodologias de avaliação de riscos.

Metodologias de Avaliação de Riscos: saiba quais são as técnicas utilizadas

Entre as metodologias de avaliação de riscos estão a observação direta, a identificação de perigos e o uso de equipamentos específicos para medir as condições do ambiente de trabalho.

Um estudo do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho revelou que houve um aumento de 7,2% nos casos de acidentes de trabalho em 2022, comparado ao ano anterior.

Isso mostra a importância de investir em metodologias de avaliação e prevenção, proporcionando um ambiente mais seguro aos colaboradores.

No post de hoje, você conhecerá como é feita a avaliação de riscos.

Qual a importância da avaliação de riscos?

Antes de entender as técnicas, é importante entender por que a avaliação de riscos é tão importante. Entre outros fatores, ela visa:

  • Identificar potenciais perigos e riscos no ambiente de trabalho;
  • Determinar o grau de exposição dos funcionários a esses riscos;
  • Desenvolver estratégias de controle para reduzir ou eliminá-los;
  • Garantir a conformidade com as normas de segurança e saúde ocupacional.

Quais são as técnicas de avaliação de riscos?

Existem diversas técnicas que podem ser usadas para avaliar riscos no ambiente de trabalho.

1 – Observação direta

A observação direta envolve a inspeção visual dos locais de trabalho a fim de identificar perigos.

Os profissionais da higiene ocupacional observam as atividades, as condições e o comportamento dos funcionários para identificar questões que podem representar algum risco.

2 – Análise de documentos

A análise da documentação inclui a revisão de planos de segurança, relatórios de incidentes e registros de exposição a produtos químicos, por exemplo.

Essa análise pode fornecer informações valiosas sobre os riscos existentes na empresa.

3 – Entrevistas e questionários

Entrevistas com funcionários e a distribuição de questionários podem ajudar a coletar informações sobre suas percepções dos riscos no ambiente.

Assim, torna-se possível revelar preocupações que não foram identificadas pelos gestores.

4 – Monitoramento e medição

O uso de equipamentos de monitoramento é comum na avaliação de riscos.

Ela engloba a medição de poluentes no ar, ruído, radiações e outros fatores de risco. Os dados coletados são indispensáveis para determinar os níveis de exposição.

5 – Análise quantitativa e qualitativa

A análise quantitativa envolve a atribuição de valores numéricos aos riscos e exposições, enquanto a qualitativa classifica os riscos em categorias, como baixo, médio ou alto. Ambas são fundamentais.

Quais equipamentos são utilizados?

Diversos equipamentos são empregados durante uma avaliação de riscos, dependendo das necessidades e dos tipos de risco em questão.

1 – Dosímetro de ruído

Esses dispositivos medem os níveis de ruído no ambiente de trabalho e determinam a exposição dos funcionários a níveis potencialmente prejudiciais.

2 – Amostradores de partículas e gases

Equipamentos que coletam amostras de ar para análise de poluentes, como poeira, produtos químicos e gases.

3 – Medidores de radiação

São usados onde há exposição de radiações ionizantes e mensuram o nível de exposição dos funcionários a essa radiação.

4 – Monitoramento de temperatura e umidade

Há ainda equipamentos específicos para o monitoramento da temperatura e da umidade relativa do ar, dois conceitos importantes para determinar a qualidade do ar no ambiente.

Quais são os procedimentos da avaliação de riscos?

Além das técnicas e equipamentos mencionados anteriormente, os procedimentos desempenham um papel fundamental na avaliação de riscos.

Eles seguem uma sequência lógica que envolve a identificação de perigos, a avaliação da exposição dos funcionários, a análise de risco e o desenvolvimento de estratégias de controle.

Identificação de perigos

O primeiro passo na avaliação de riscos é a identificação de perigos, que envolve uma análise minuciosa de todas as atividades, condições e substâncias presentes. Alguns exemplos de perigos são:

  • Substâncias Químicas: Produtos químicos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos presentes no local de trabalho;
  • Equipamentos Defeituosos: Máquinas ou equipamentos que apresentam falhas mecânicas ou elétricas;
  • Condições Ambientais Adversas: Temperaturas extremas, níveis elevados de ruído, iluminação inadequada e exposição a agentes biológicos;
  • Atividades de Alto Risco: Trabalhos em altura, soldagem, manuseio de produtos perigosos, entre outros.

Esse é um processo detalhado que requer a colaboração de profissionais especializados em segurança e higiene ocupacional.

Avaliação da exposição

Uma vez identificados os perigos, é necessário avaliar a exposição dos funcionários a estes. São coletados dados importantes como:

  • Duração da Exposição: Quanto tempo os funcionários estão expostos ao perigo durante o dia de trabalho?
  • Nível de Exposição: Qual é a concentração ou intensidade do perigo a que os funcionários estão sujeitos?
  • Rotinas de Trabalho: Como as tarefas são executadas e quais práticas são adotadas no manuseio de materiais perigosos?

A avaliação da exposição fornece informações importantes que ajudam a determinar o grau de risco associado a cada perigo, sendo um passo crítico para a análise de risco subsequente.

Análise de risco

Esse passo combina as informações coletadas durante as duas anteriores, com o objetivo de determinar a gravidade e a probabilidade de ocorrência dos riscos. Existem duas principais abordagens:

  • Análise de Risco Qualitativa: os riscos são classificados em categorias, como baixo, médio ou alto. Útil para priorizar riscos e identificar áreas que exigem intervenção imediata. Baseia-se na experiência e no julgamento dos profissionais de segurança;
  • Análise de Risco Quantitativa: Atribui valores numéricos aos riscos e exposições, envolvendo o uso de dados e medições precisas para calcular a probabilidade de ocorrência e as consequências de um evento adverso. Essa análise é mais precisa, porém, mais complexa.

Desenvolvimento de estratégias de controle

Após a análise de risco, o próximo passo é desenvolver estratégias de controle, que visam reduzir ou eliminar os riscos identificados. Alguns exemplos incluem:

  • Medidas de Engenharia: Modificações nos equipamentos ou no ambiente de trabalho para reduzir os riscos, como instalação de barreiras de proteção, sistemas de ventilação ou o uso de ferramentas mais seguras;
  • Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Quando não é possível eliminar o risco por completo, os EPIs, como óculos de proteção, luvas, máscaras respiratórias e capacetes, são fornecidos aos funcionários;
  • Treinamento e Conscientização: A educação dos funcionários sobre os riscos, práticas seguras de trabalho e o uso adequado de EPIs é fundamental;
  • Procedimentos de Emergência: A elaboração de planos de emergência para situações de risco é indispensável para garantir que os funcionários saibam como agir em caso de incidentes;
  • Monitoramento Contínuo: Após a implementação das estratégias de controle, é importante monitorar continuamente a eficácia das medidas adotadas.

A Clinimed realiza a avaliação de riscos em todo o Brasil, ajudando sua empresa a entender os riscos presentes e prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

Conheça nosso programa de higiene ocupacional e preserve sua empresa e seus colaboradores.

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