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Prevenção de Acidentes Químicos: O Papel da Empresa na Segurança dos Trabalhadores

Homem trabalhando em uma oficina, batendo as luvas com muito pó, para representar uma situação na qual é necessária a prevenção de acidentes químicos

Prevenção de Acidentes Químicos: O Papel da Empresa na Segurança dos Trabalhadores

A segurança dos funcionários é uma responsabilidade primordial das empresas, e entre suas obrigações, destaca-se a prevenção de acidentes químicos. O uso de EPIs e a conscientização dos trabalhadores são boas estratégias para auxiliar na prevenção de acidentes.

Empresas que apresentam riscos ocupacionais no desempenho de suas atividades, devem estar alinhadas com as diretrizes de higiene ocupacional, pois mitigar os riscos, de maneira geral, é responsabilidade do empregador. 

Riscos ocupacionais são todas as situações de trabalho que representem algum perigo à saúde ou integridade física do trabalhador, eles são subdivididos em cinco categorias: Químico; Físico; Biológico; Mecânico (de acidente), e Ergonômico.

Quais São os Agentes de Risco Químico

O risco químico é caracterizado pela presença de  agentes ou substâncias químicas no ambiente de trabalho. Essas substâncias geram alteração no corpo humano, e podem levar o trabalhador a desenvolver doenças e, em casos extremos, até à morte.

Os agentes químicos são subdivididos em três categorias principais:

  1. Gases: Essas substâncias, sob condições normais de temperatura e pressão, estão em estado gasoso, muitas vezes sem cor ou cheiro. Isso pode torná-los particularmente perigosos.
  1. Vapores: Substâncias que se dissipam no ar no estado gasoso, mas, quando condensadas, se transformam em líquidos ou sólidos. 
  1. Aerodispersóides: Essa categoria inclui quatro subtipos:
  • Poeiras: Partículas sólidas muito pequenas que se originam do atrito, e dispersam-se pelo ar. Como exemplo, a construção civil que lida com a poeira resultado dos materiais da obra.
  • Névoas: Substâncias químicas líquidas suspensas no ar, frequentemente encontradas em ambientes de trabalho que envolvem o uso de sprays de pintura, por exemplo.
  • Fumos: Partículas sólidas formadas pela condensação ou oxidação de vapores de substâncias sólidas, geradas em processos de fundição e soldagem.
  • Neblinas: Conjunto de partículas líquidas resultado da condensação de vapores.

Quais os riscos de submeter uma pessoa aos agentes químicos?

Inicialmente, a contaminação por agente químico se manifesta de forma mais discreta, com irritações e alergias. Com o tempo, esses efeitos podem evoluir para doenças mais sérias, como doenças fibrogênicas (que alteram a estrutura dos alvéolos pulmonares, restringindo as trocas gasosas), doenças sistêmicas e, em casos extremos, câncer.

As doenças ocupacionais mais comuns relacionadas à exposição a agentes químicos incluem:

  • Pneumoconioses: Condições que afetam os pulmões, causadas pela inalação de partículas sólidas, como poeira, fumos e névoas.
  • Siderose: Uma condição específica associada à inalação de poeiras e fumos contendo ferro, que afeta a saúde pulmonar.
  • Ferida no septo: Essa é uma condição relacionada aos aerodispersóides irritantes e inflamatórios, que podem causar danos no septo nasal e nos tecidos adjacentes.
  • Asma Ocupacional: Uma doença ocupacional comum que afeta o sistema respiratório, sendo desencadeada ou agravada pela exposição a agentes químicos no ambiente de trabalho.

Vários fatores podem influenciar os riscos associados à exposição a agentes químicos, incluindo a concentração das substâncias químicas, a frequência respiratória, a sensibilidade individual e a toxicidade dos agentes. O limite de tolerância e o tempo de exposição também são considerações críticas para avaliar o risco.

Como o Empregador Pode Prevenir Acidentes Químicos?

Diante da presença de riscos químicos no ambiente de trabalho, é essencial seguir uma abordagem cuidadosa e eficaz. O primeiro passo é realizar a  avaliação de riscos do local de trabalho. 

Com a avaliação de riscos, será possível catalogá-los e identificar quais medidas devem ser adotadas. Dentre as mais comuns estão a proteção individual e coletiva. 

No tocante à proteção individual, é indispensável o uso de EPIs, como máscaras, toucas, luvas, botas e roupas que protejam o corpo de ter contato com as substâncias. Quanto à proteção coletiva, destacam-se o uso de exaustores de ar e chuveiros de emergência, para que o trabalhador possa se higienizar após ter contato com as substâncias nocivas.

Por fim, é muito importante que o empregador garanta o treinamento e conscientização dessa equipe, para que eles entendam os perigos que estão expostos, e também saibam lidar em caso de emergência.

Além disso, é sempre importante lembrar que a obrigação da empresa é garantir a segurança do empregado. Caso isso não ocorra, pode sofrer sanções administrativas pelos órgãos regulamentadores, e até ser condenada a pagar indenização ao empregado doente ou sua família, em caso de óbito.

As medidas preventivas deverão ser adotadas de acordo com cada situação. É nesse contexto que a presença de um programa de higiene ocupacional em sua empresa se torna fundamental. Profissionais experientes nesse campo poderão orientá-lo sobre as medidas de prevenção estabelecidas por lei, adaptadas às particularidades do seu cenário de trabalho.

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