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EPI para Proteção Respiratória: como deve ser escolhido?

Dois trabalhadores em indústria química usando um tablet e equipados com macacão, luvas, óculos de proteção e máscaras.

EPI para Proteção Respiratória: como deve ser escolhido?

No ambiente de trabalho, a proteção individual é fundamental para garantir a saúde e segurança do trabalhador, por isso, o epi para proteção respiratória não deve ficar de fora. O uso correto dos equipamentos adequados também diz respeito à sua escolha, que deve ser de acordo com a atividade exercida. 

Visando proteger o trabalhador de poeiras, névoas, fumaças e gases, os equipamentos respiratórios estão muito presentes na indústria e em fábricas. Mas, como escolher corretamente o EPI? 

Descubra agora neste artigo! 

Qual a importância da Proteção Respiratória no trabalho?

A proteção respiratória consiste em toda medida de prevenção e minimização da exposição a agentes que possam causar danos ao sistema respiratório do indivíduo durante o trabalho. Eles podem ser particulados ou químicos, e são facilmente disseminados no ar dentro das indústrias e afins. 

Por se misturarem ao ar que respiramos, esses componentes são inalados sem que possamos perceber, podendo causar sérios danos à saúde respiratória e geral. Pensando nisso, estimular o uso de EPI é fundamental e de extrema importância nesses ambientes. 

O equipamento ideal irá fornecer a proteção necessária para que o ar inalado possua pouca ou nenhuma concentração destes poluentes, garantindo a qualidade de vida do trabalhador durante o exercício da sua profissão. 

Quais os principais EPIs usados para Proteção Respiratória?

Alguns dos principais EPIs respiratórios disponíveis no mercado e mais comuns dentro do ambiente de trabalho são:

Respiradores Sem Manutenção 

Estas peças individuais são certificadas pelo Ministério do Trabalho e têm como função impedir que partículas passem por ela. Durante a pandemia de Covid-19, os respiradores sem manutenção foram muito utilizados e ficaram mais conhecidos pelo seu nome popular, PFF. 

As peças faciais filtrantes podem ser classificadas em 3 tipos, de acordo com o seu grau de filtragem: 

  • A PFF1 oferece proteção contra poeiras e névoas;
  • Já a PFF2 protege também contra a fumaça;
  • Enquanto a PFF3 é ainda mais robusta em filtragem. 

Respiradores Faciais

Sendo peças que cobrem todo o rosto e dispõem de um respirador com filtro, purificador de ar e óculos de proteção, os respiradores faciais são mais utilizados para lidar com substâncias químicas e gases tóxicos e garantem segurança máxima quando combinado com outros filtros. 

Respiradores Semifaciais

Seguindo a lógica do equipamento anterior, os respiradores semifaciais oferecem boa proteção contra substâncias tóxicas, contudo, cobrem apenas nariz e boca e devem ser usados juntamente com óculos de proteção. Ainda é possível potencializar a proteção utilizando filtros adicionais. 

E qual a relação das Máscaras Cirúrgicas com o assunto?

Você pode se impressionar, mas a máscara cirúrgica não é classificada como um EPI, isso porque ela não consta no anexo 1º da NR-6 e nem possui certificado de aprovação emitido. 

No entanto, ela não deve deixar de ser usada, mas, sim, combinada com outros EPIs certificados, a fim de potencializar a medida de prevenção. 

Afinal, como escolher o EPI corretamente?

Apesar de existirem diversos EPIs disponíveis no mercado, cada qual possui suas especificidades que devem ser respeitadas para que o uso seja efetivo. Por isso, para escolher o EPI certo é preciso redobrar a atenção. 

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PPRA, é responsável por analisar e indicar os riscos presentes no ambiente de trabalho, dando início a Medidas de Controle de Riscos, no qual será formado o que chamamos de PPR, ou seja, Programa de Proteção Respiratória. 

O PPR tem fundamento na NR 09 e é regulamentado pela NR 15, que dispõe das condições de insalubridade no trabalho. É nele que é possível encontrar o guia para a escolha do EPI correto, devendo considerar o tipo de atividade e o grau de risco apresentado, bem como a categoria. 

Os riscos são divididos e limitados em agentes químicos, poeiras minerais e agentes biológicos, cada qual é determinado para um tipo específico de atividade, expressa nos anexos XI ao XIV da NR 15. 

Dessa forma, você poderá entender qual EPI melhor se aplica à sua atividade e poderá utilizá-lo corretamente, reduzindo riscos e melhorando a qualidade de vida no trabalho.

Não se esqueça de sempre revisar o estado de uso do EPI e garantir que toda a equipe tenha novos equipamentos em boas condições, a fim de manter a proteção efetiva. Além disso, esteja atento às indicações de uso do fabricante, afinal, um EPI só funciona se for usado corretamente. 

Além disso, caso você tenha dificuldades ou precise de uma solução mais ágil, nós podemos te ajudar. Conheça o Programa de Proteção Respiratória da Clinimed e deixe que cuidemos de tudo para você!

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