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7 Erros de saúde ocupacional que as empresas mais cometem

Deixar de fornecer EPIs é um dos erros de saúde ocupacional mais comuns. Imagem de dois trabalhadores se cumprimentando com o punho do braço.

7 Erros de saúde ocupacional que as empresas mais cometem

Fique por dentro dos 7 erros de saúde ocupacional mais cometidos pelas empresas e o que fazer para evitá-los.

Deixar de cumprir as normas regulamentadoras, negligenciar os EPIs e não investir em saúde coletiva são alguns dos principais erros de saúde ocupacional das empresas.

Contudo, a prevenção de acidentes e a redução da ocorrência de doenças ocupacionais só são possíveis quando existe um programa de controle médico de saúde adequado na empresa.

Assim, vários tipos de incidentes podem ser evitados por meio de ações relacionadas à SST (saúde e segurança do trabalho).

A lista de erros de saúde ocupacional mais comuns cometidos pelas empresas tem a função de demonstrar qual o impacto de cada um desses ítens na saúde do trabalhador(a).

Por isso, confira cada um deles a seguir e o que fazer para impedir as consequências relacionadas a não prática dessas atividades: 

1- Desatualização sobre as mudanças nas NRs do governo 

As normas regulamentadoras precisam ser cumpridas por todas as empresas e quando não respeitadas podem prejudicar muito a saúde do colaborador.

No entanto, o erro mais comum não consiste em apenas ignorar a existência das NRs, mas sim deixar de acompanhar suas atualizações e modificações.

É comum que as normas regulamentadoras sofram mudanças com o passar do tempo, por isso é importante atentar-se para cada uma delas.

Uma vez que quando uma NR não é respeitada pode trazer prejuízos como multas e penalidades às empresas.

Para que isso não aconteça, é dever da empresa manter-se sempre informada sobre cada trecho acrescentado ou modificado na legislação trabalhista.

2- Não investir em saúde coletiva

Engana-se quem pensa que as obrigações ocupacionais são apenas exames, documentos e outras formalidades.

A empresa é a grande responsável por cuidar do trabalhador enquanto este encontra-se exercendo as atividades profissionais.

Dessa forma, não promover a saúde coletiva da equipe também é uma forma de negligência, que contribui principalmente para o surgimento de doenças como estresse e obesidade.

Entender os impactos dos riscos ocupacionais para os colaboradores é uma ótima oportunidade de reduzir o estresse e a insegurança no ambiente de trabalho.

Assim, oferecer planos de saúde, plano odontológico, promover períodos de descanso, salas recreativas e um cardápio equilibrado (para as empresas que aderem ao PAT) são as melhores maneiras de cuidar da saúde coletiva.

Ao final de tudo, investir na saúde coletiva da equipe diminui os gastos com assistência médica e reduz pela metade a chance de faltas decorrentes de problemas de saúde

3- Negligência com os EPIs

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são as melhores armas contra acidentes e incidentes relacionados às atividades de risco.

No entanto, é comum que haja descuidos com relação às orientações e instruções de uso, assim como a falta de obrigatoriedade.

Quando um equipamento de proteção individual deixa de ser fornecido ou é disponibilizado em condições impróprias, acaba prejudicando a produtividade e a segurança dos trabalhadores.

Nesse sentido, é necessário não apenas obrigar o uso como instruir e orientar sobre a importância dessas ferramentas no ambiente de trabalho.

Quando constatado que um acidente de trabalho poderia ter sido evitado pelo uso do EPI, a empresa responde judicialmente pela infração e ainda pode ser obrigada a indenizar e prestar assistência vitalícia ao acidentado(a).

4- Deixar de lado a documentação em SST 

SST é a sigla para saúde e segurança do trabalho e é um conceito importante para promover saúde e qualidade de vida dentro e fora das dependências da empresa.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), diversos documentos são obrigatórios e devem ser providenciados o quanto antes pelas empresas como:

  • PCMSO ( Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
  • LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho)
  • PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) 
  • PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) 
  • AET ( Análise Ergonômica do Trabalho)

A falta dos documentos obrigatórios é considerada uma infração grave e pode não apenas gerar multas como também paralisar as atividades da empresa por tempo indeterminado.

Felizmente, a solução mais adequada para impedir essas ocorrências é manter a documentação obrigatória em dia e não esquecer de mantê-la sempre organizada.

5- Deixar de fornecer exames periódicos aos trabalhadores

Sempre que uma nova contratação é consolidada, os exames admissionais devem ser realizados pelos trabalhadores.

Porém, muitas vezes as empresas esquecem da importância de continuar realizando exames periódicos em medicina do trabalho.

O exame periódico anual evita que a empresa possa ser acusada de ter originado qualquer problema de saúde em virtude das atividades exercidas pelo trabalhador(a).

Além disso, esta é uma forma prática e precisa de acompanhar de perto como anda a saúde de cada membro da equipe, o que aumenta as chances de prevenção e diagnóstico.

Empresas que deixam de realizar exames periódicos de saúde estão sujeitas a multas e intervenções e podem ser responsabilizadas perante a justiça do trabalho.

Então, é essencial fornecer exame admissional, exame demissional e principalmente, exames periódicos para a segurança de ambas as partes.

6- Não promover cursos e treinamentos de capacitação

Existem muitas atividades laborais que só podem ser realizadas por profissionais capacitados e instruídos.

Sendo assim, treinamentos e cursos são fundamentais para garantir a segurança dos trabalhadores e das pessoas que se encontram na empresa.

No entanto, ficar muito tempo sem reforçar e ou relembrar as boas práticas de SST acaba reduzindo a cultura de segurança do trabalho na empresa.

Além disso, profissionais desatualizados são mais propensos a erros e negligências, o que aumenta a chance de acidentes e situações perigosas.

A promoção de cursos e treinamentos também serve para reforçar a conscientização dos trabalhadores e permite o melhor controle sobre a realização de trabalhos que exigem capacidade técnica.

7- Não ter uma equipe especializada em saúde ocupacional

Médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho são os profissionais mais indicados para uma boa gestão de SST.

Na verdade, eles são os únicos aptos a trabalhar na área e são primordiais para evitar que os erros mais comuns em saúde ocupacional voltem a acontecer.

Com uma equipe especializada em saúde ocupacional a empresa tem suporte direto em todas as áreas que envolvem a saúde e segurança dos trabalhadores.

Todavia, muitas empresas só contratam estes profissionais após a ocorrência de uma consequência grave relacionada a falta de investimento na área.

Este é um erro básico que pode custar muito para os cofres da empresa e até mesmo arruinar a sua reputação perante a sociedade.

Portanto, não deixe de contratar uma equipe especializada em saúde ocupacional, pois investir em prevenção é mais econômico do que arcar com os prejuízos causados pela falta de assistência.

Conheça as soluções em saúde ocupacional da Clinimed.

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